Número reduzido de UTIs exige soluções práticas para manutenção da vida

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Segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Brasil possui quase 41 mil leitos de UTI, sendo que metade está disponível para o SUS e a outra metade dedicada à saúde privada ou aos planos de saúde, que hoje é responsável pelo atendimento de aproximadamente 25% da população.

 

Contudo, segundo o levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), 70% dos estados brasileiros não têm número de leitos de UTI indicado pelo Ministério da Saúde para garantir o atendimento ideal. Segundo a portaria nº 1.101/2002, devem existir de 2,5 a três leitos hospitalares por cada 1 mil habitantes. A oferta necessária de leitos de UTI para atender a demanda deve ficar entre 4% e 10% do total de leitos hospitalares, isto é, um índice de um a três leitos de UTI para cada 10 mil habitantes.

 

A realidade é outra: há apenas 1,86 leito para cada grupo de 10 mil habitantes. Proporcionalmente, o SUS conta com 0,95 leitos de UTI para cada grupo de 10 mil habitantes, enquanto a rede privada tem 4,5 leitos para cada 10 mil usuários de planos de saúde, ainda segunda dados do CFM.

 

Diante desse cenário enxuto, o uso da tecnologia é cada vez mais valioso para agilizar os atendimentos. Entre os aparelhos essenciais para a manutenção da saúde em tratamento intensivo estão os ventiladores pulmonares. Como as ações dentro de uma UTI devem ser rápidas, os equipamentos precisam ser um ponto de apoio para os profissionais. Neste momento, o uso de um equipamento simples faz toda a diferença.

 

Nós, empresas do setor de saúde intensiva, devemos pensar nos enfermeiros e técnicos que manuseiam os equipamentos, para deixar a interface de nossos produtos mais simples. Devemos desenvolver soluções para suprir as reais necessidades das equipes de emergência e centros de tratamento intensivos, especialmente diante de um cenário enxuto de números de leitos. É nosso papel sanar obstáculos e colaborar com um atendimento de saúde de qualidade. Nós sempre trabalhamos com a premissa de ajudar a preservar vidas e podemos afirmar que nosso olhar em direção à real necessidade da saúde já ajudou a preservar mais de um milhão de vidas.

 

Por Wataru Ueda, presidente e CEO da Magnamed

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